A Cavalaria é a "Arma da Tradição" e a tradição na Cavalaria significa a "constante evolução doutrinária"
C 2-1 Emprego da Cavalaria
O presente artigo tem a finalidade de apresentar uma proposta de adequação doutrinária do Esqd C Sl, orgânico das Bda Inf Sl, no Exército Brasileiro. A adequação se faz necessária após a reflexão e a experiência desta singular OM em operações que demandam o emprego nas missões clássicas da Cavalaria, nas ações de Garantia da Lei e da Ordem, nas Operações na Selva e no Combate de Resistência.
Conclui-se que o Esqd C Sl não perderá nenhuma potencialidade e sim, ampliará suas possibilidades face às recentes atualizações nos manuais do Exército Brasileiro, particularmente, o Manual de Operações, e na inserção das funções de combate, especialmente a Função Movimento e Manobra.
Conclui-se ainda que a nova organização permitirá que com a constituição de Pelotões Provisórios, a OM constitua frações como as já existentes (Pel Exp e Pel Fuz Mec), caso o combate assim exija.
Pode-se ainda concluir que o Esqd C Sl ganhará, com a criação dos Pel C Sl, potência de fogo, proteção blindada e a consequente ação de choque, caraterísticas típicas da arma de Cavalaria. Nesse sentido, incorpora mais flexibilidade, modularidade e elasticidade no combate, tornando-se tropa indispensável às Bda Inf Sl como elemento de manobra, coletando informações oportunas e precisas sobre o inimigo e o ambiente operacional, servindo como economia de forças e elemento de ligação no complexo ambiente operacional da selva.
Por fim, acredita-se que o referido artigo não esgota o assunto, fomenta discussões e desperta a necessidade da evolução da Cavalaria, em especial, dos esquadrões orgânicos das Bda Inf e do que se espera deles no futuro. Há de se pensar ainda que com a evolução da Inf, com a decorrente mecanização, que também devemos sofrer adequações doutrinárias, mantendo as missões e características básicas que são o que diferenciam o emprego das tropas da função de combate Movimento e Manobra.
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